Um pouco de seriedede

Hoje vi uma coisa que me chocou particularmente, e não que eu não perceba que as crianças as vezes são irritantes e num acumular de situações nos levem a dizer coisas que não são sentidas verdadeiramente, mas sinceramente? Há limites para o que se diz. E se vergonha é pensar, maior vergonha é dizê-lo alto e bom som como que se esteja a ditar um mandamento da razão.  Então que estava uma mulher de etnia cigana (e não é que isto importe assim grande coisa, aposto que há destas aos molhos em todas as etnias), com os seus dois filhos, uma rapariga, devia ter os seus 14/15 anos e um rapaz, pequenino, bebé, frágil, inocente, sem maldade, devia ter 3 ou 4 anos. O bebé chorava, não percebi muito bem porque, percebi que a irmã (julgo eu) o tentava calar enquanto que a mãe mandava impropérios do género: "Tira-me esse mono daqui, tira-o que eu tenho coragem de matar essa criança." "Leva-o daqui, ele ainda vai parar ao hospital hoje." "Eu juro que essa criança vai morrer hoje que eu vou matá-lo." Entretanto chega o pai do bebé e ela, não contente com a data de baboseiras ditas até então ainda tem coragem para lhe dizer qual LadyDi em missão de paz: "Olha, pega nele, mata-o, corta-o às postas e põe a congelar na arca. Tira-me isso daqui que se não tiras tu vou ser eu que lhe vou pôr as mãos." E pronto, foi mais ou menos isto. E agora a sério, há alguém que não concorde comigo que esta mulher não merece a sorte que tem em poder ter filhos? Para tratá-los assim e dizer as porcarias que diz mais valia não os ter. E sinceramente, fiquei com vontade de chorar só de pensar no que aqueles filhos devem sofrer, se ela reage assim com eles em público, imagine-se em privado. Ou é de mim.. E pronto, desculpem o testamento mas tinha de desabafar isto.